Brooklyn Baby

A Essência de 'Brooklyn Baby': Uma Ode à Contracultura e Autenticidade

A música 'Brooklyn Baby', da artista Lana Del Rey, é uma composição que reflete sobre a autenticidade, a juventude e a contracultura. A letra da música parece ser uma resposta às críticas e julgamentos que a narradora, que podemos associar à própria Lana, recebe por parte daqueles que a consideram jovem demais ou ingênua. A referência à "terra da liberdade dos anos setenta" evoca um período histórico marcado por movimentos de contracultura, liberdade de expressão e experimentação artística, sugerindo que a narradora se identifica com esses valores, apesar de não ter vivido naquela época.

A repetição do refrão, onde a narradora menciona seu namorado em uma banda tocando guitarra enquanto ela canta Lou Reed, juntamente com as referências a penas no cabelo, poesia Beat e uma coleção rara de jazz, pinta um retrato de alguém profundamente imerso na cultura boêmia e alternativa. A menção a Lou Reed, um ícone do rock e da cultura underground, e à poesia Beat, associada a autores como Jack Kerouac e Allen Ginsberg, reforça a identificação da narradora com um estilo de vida artístico e marginalizado, que desafia as normas convencionais.

Por fim, a música aborda a questão da autenticidade e individualidade. A narradora afirma que não precisa explicar-se, rejeitando a necessidade de justificar seu modo de vida ou suas preferências artísticas. A afirmação de que seu namorado é legal, mas não tão legal quanto ela, sugere uma autoconfiança e uma reivindicação de sua própria identidade única. 'Brooklyn Baby' é, portanto, uma celebração da autenticidade pessoal, da paixão pela arte e da liberdade de ser quem se é, sem se dobrar às expectativas alheias.