Ninguém Me Cala (parte 2)

Empoderamento feminino e resistência em “Ninguém Me Cala (parte 2)”

Em “Ninguém Me Cala (parte 2)”, Lara Suleiman traz uma mensagem clara de resistência e empoderamento feminino. A repetição do verso “Ninguém me cala” não é apenas uma recusa à opressão, mas também um convite para que outras mulheres reconheçam e reivindiquem seu direito de falar e se posicionar. O contexto do filme “Aladdin” e a personagem Jasmine reforçam esse significado: tradicionalmente vista como uma princesa limitada por normas sociais, Jasmine se transforma aqui em símbolo de resistência, desafiando a ideia de que “uma princesa não deve falar” e afirmando sua capacidade com frases como “não há o que eu não consiga”.

A letra utiliza expressões diretas e marcantes, como “Eu tenho que ser firme” e “Eu não vou me silenciar”, para transmitir força e determinação. O verso “Eu vim ao mundo pra voar” funciona como metáfora para liberdade e realização pessoal, sugerindo que Jasmine — e, por extensão, qualquer mulher — nasceu para ir além dos limites impostos. O trecho “Ainda que alguém me oprima, mais ninguém me subestima” mostra a superação de experiências de opressão, transformando-as em autoconfiança. Assim, o mantra “ninguém me cala” se consolida como símbolo de luta por igualdade e voz ativa das mulheres, alinhando a música ao debate contemporâneo sobre empoderamento feminino.