Everything I Know About Love

Dúvidas e expectativas sobre o amor em “Everything I Know About Love”

A música “Everything I Know About Love”, de Laufey, explora de forma sincera a diferença entre o amor idealizado e a realidade vivida. Logo no verso “Are these songs just telling plain old lies?” (Essas músicas estão apenas contando velhas mentiras?), Laufey questiona se as referências culturais – como músicas, filmes e histórias – criam expectativas irreais sobre o amor. Ela compartilha a frustração de tentar se encaixar nesses padrões, como mostra a repetição “I trip, I fall / Every time I try it's all too much” (Eu tropeço, eu caio / Toda vez que tento, é demais), revelando insegurança e decepção diante das tentativas de viver um romance perfeito.

A artista utiliza imagens clássicas do romantismo, como “Sweet obsession, rose bouquets” (Doce obsessão, buquês de rosas) e “Captivating angel eyes / Stomach sick with butterflies” (Olhos de anjo cativantes / Estômago embrulhado de borboletas), mas logo questiona se tudo isso não passa de fantasia ao pedir: “When will someone prove to me / That this isn't fantasy?” (Quando alguém vai me provar que isso não é fantasia?). O arranjo musical, que mistura jazz e música clássica, reforça essa tensão entre tradição e modernidade. A introdução com a família de Laufey simboliza as expectativas herdadas. No final, ao admitir que sabe pouco sobre o amor, Laufey se conecta com ouvintes que também sentem essa distância entre o que aprenderam e o que realmente vivem.