
TODO MENINO É UM REI
LEALL
Infância e resistência em "TODO MENINO É UM REI" de LEALL
Em "TODO MENINO É UM REI", LEALL revisita a mensagem da canção original de Nelson Rufino e Zé Luiz, trazendo-a para o contexto das periferias urbanas. O artista utiliza a metáfora do rei para afirmar a dignidade e o potencial de cada criança, especialmente aquelas que crescem em ambientes marcados pela violência e pela falta de oportunidades. O verso “Todo menino é um rei, assim como o Gambá nos passinhos de favela” conecta essa ideia à cultura das favelas cariocas, destacando o talento dos jovens no passinho e a importância de reconhecer suas conquistas e sonhos, mesmo diante das adversidades.
A música aborda temas como violência, racismo e encarceramento injusto. Trechos como “Encruzilhadas da vida, na margem dessa esfera / Onde o filho chora, e a mãe ansiosa espera” e “tornozeleira na perna” retratam a rotina de insegurança e resistência. Ao citar “Rubin Carter Hurricane, forjadamente na cela”, LEALL faz um paralelo entre a história do boxeador americano preso injustamente e a realidade dos jovens negros brasileiros. O racismo estrutural aparece de forma direta em “Um preto num condomínio, os olhares dizem: Volte pra cela”, mostrando que, mesmo quando conquistam espaços, esses jovens ainda enfrentam preconceito. LEALL reforça que, apesar da invisibilidade midiática e das dificuldades, cada menino carrega uma força própria, reafirmando a necessidade de respeito e reconhecimento para a juventude das periferias.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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