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Sol da Justiça

Leandro Marques

Letra

    Quase me desesperei
    Quase me entreguei
    Quando vi o miserável sendo massacrado
    Humilhado, excluído, escorraçado
    Abandonado injustiçado isso é pecado
    Nossas referências todos se foram
    Morreram enforcados nas cordas de um violão
    Dizendo poesias na escuridão
    De noite ou de dia na escuridão
    Nossas crianças de barriga grande
    Barriga de verme, às vezes gestantes
    Mendigam assalto na esquina
    Perigosos pavorosos
    Vergonha da nação
    Mas quem será o verdadeiro ladrão
    Mas quem será o verdadeiro ladrão
    O miserável pobre de fome
    Homem sem nome ou o sultão, ou barão
    Quando eu olhava pro excluído e sentia pena
    Quando o marajá pecava e não cumpria pena
    Quando eu me perguntava se valia a pena
    Tua palavra me mostrou uma nova cena

    Pois a vereda do justo
    É como a luz da aurora
    Vai brilhando, vai brilhando
    Até ser dia perfeito

    A vereda do justo
    É como a luz da aurora
    Vai brilhando, vai brilhando
    Até ser dia perfeito

    Quem é que pode dizer
    Que não se pode viver
    E que não se pode ter
    Bem mais que possa ter
    Que possa ter o que tem
    Não deve nada a ninguém
    Então que tenha o que tem
    Não deve nada a perder
    E tenha tudo o que tem
    Não deve nada e ninguém
    E diga ao que não tem
    Que corra atrás pra ter
    Mas vai que o que não tem
    Resolva mesmo correr
    E corra atrás de você
    Atrás do que não tem
    Você me diz rapaz
    O quê que tem demais
    Isso tem nada a ver
    Ter cada vez mais
    Mas se tem muito
    Vai deixar alguém pra trás
    Então que todos tenham iguais
    E quem vive só pra ter
    E esqueceu de também ser
    De ser alguém pra alguém
    Que não tem nada e ninguém
    Que se esqueceu de esquecer
    Que se esqueceu de comer
    Que se esqueceu, deu
    Que se esqueceu seu de você
    Mas a memória virar
    E o tempo vai chegar
    E ele vai voltar
    Para cobrar seus vinténs
    E vai chegar como um trem
    Que não ver nada e ninguém
    Que passa por cima de quem
    Tiver de passar

    Pois a vereda do justo
    É como a luz da aurora
    Vai brilhando, vai brilhando
    Até ser dia perfeito

    A vereda do justo
    É como a luz da aurora
    Vai brilhando, vai brilhando
    Até ser dia perfeito

    Nossos projetos interrompidos
    Por homens sem olhos e sem ouvidos
    Bandidos, bandidos, bandidos
    Muitos bandidos, ó Pai tenha dó
    Dessa gente que ainda sonha e nunca desiste
    Dessa gente sofredora que ainda insiste
    Desse povo que o estado não assiste
    Só assiste triste
    Então alguém me perguntou onde está teu Deus
    Quê que Ele está fazendo que não pode ver
    Tanta injustiça tanta maldade
    A covardia a crueldade
    Será que rir quando o pequenino chora
    Senti prazer quando um pai se apavora
    Fica feliz se a alegria vai embora
    Permite a guerra, afinal tá do lado de fora
    Despreza o sofrimento humano
    Então quais são seus planos
    A dúvida saltou minha mente
    Quase enlouqueci quase me desviei
    Foi quando lembrei da tua palavra

    Pois a vereda do justo
    É como a luz da aurora
    Vai brilhando, vai brilhando
    Até ser dia perfeito

    A vereda do justo
    É como a luz da aurora
    Vai brilhando, vai brilhando
    Até ser dia perfeito

    De que Ele não está do lado de fora
    De que ele chora quando a gente chora
    Que elaborou um plano pra me mostrar
    E se vestiu de homem pra me mostrar
    Que é possível amar
    Que é possível dar
    E se doar
    E se entregar
    Que esse amor está dentro de mim
    Que vale pena ser justo até o fim
    E que um dia Ele vai cobrar
    Com juro e correção
    Pode esperar
    Mas pra quem tem sede de justiça
    E sabe que é amor Ele é Senhor
    E vai voltar para reinar
    E todo olho verá
    E como as águas cobrem o mar
    O conhecimento da sua glória
    Há de encher toda terra
    E julgará com equidade, com retidão
    A balança em suas mãos
    Pra condenar o transgressor
    Para mostrar que é Senhor

    Pois a vereda do justo
    É como a luz da aurora
    Vai brilhando, vai brilhando
    Até ser dia perfeito

    A vereda do justo
    É como a luz da aurora
    Vai brilhando, vai brilhando
    Até ser dia perfeito

    Composição: Leandro Marques. Essa informação está errada? Nos avise.

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