
Baader-Meinhof Blues
Legião Urbana
Crítica à apatia social em "Baader-Meinhof Blues"
Em "Baader-Meinhof Blues", Legião Urbana faz uma crítica direta à indiferença diante da violência e à perda de valores humanos. Logo no verso “Afinal, amar o próximo é tão démodé”, Renato Russo ironiza como atitudes de compaixão se tornaram antiquadas, destacando o distanciamento emocional da sociedade. O título faz referência ao grupo guerrilheiro alemão Baader-Meinhof, sugerindo uma reflexão sobre como a violência, seja política ou cotidiana, acaba sendo normalizada, como aparece em “A violência é tão fascinante / E nossas vidas são tão normais”.
A letra utiliza cenas do cotidiano, como “Apartamentos acesos” e “Nós assistimos televisão também”, para mostrar que a exposição constante à violência, principalmente pela mídia, gera apatia e conformismo. O trecho “Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber” reforça essa saturação, enquanto “Não estatize meus sentimentos / Pra seu governo, o meu estado / É independente” denuncia a tentativa de padronizar emoções e controlar o indivíduo. O contexto do regime militar brasileiro, marcado pela censura e repressão, intensifica o tom crítico da música, transformando-a em um manifesto contra a alienação e a perda de empatia coletiva.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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