
Fábrica
Legião Urbana
Justiça social e crítica ambiental em "Fábrica" do Legião Urbana
"Fábrica", do Legião Urbana, destaca-se por unir a crítica social à preocupação ambiental, mostrando como a exploração dos trabalhadores e a degradação do meio ambiente fazem parte do mesmo sistema opressor. O trecho “O céu já foi azul / Mas agora é cinza / O que era verde aqui / Já não existe mais” evidencia a ligação entre o ambiente de trabalho hostil e os impactos negativos da industrialização, um tema muito presente no Brasil dos anos 1980, período de redemocratização e crise econômica.
A música expressa o desejo por dignidade e justiça, como nos versos “Quero justiça / Quero trabalhar em paz / Não é muito o que lhe peço / Eu quero um trabalho honesto / Em vez de escravidão”. Aqui, a letra denuncia as condições precárias enfrentadas pelos trabalhadores e a falta de sensibilidade das autoridades, questionando “Quem guarda os portões da fábrica?”. Esse questionamento aponta para a responsabilidade daqueles que mantêm a desigualdade e sugere que a justiça social depende de mudanças profundas nessas estruturas. No final, versos como “Esse ar deixou minha vista cansada / Nada demais” revelam o cansaço diante das injustiças, mas também mantêm a esperança de que “nosso dia vai chegar”, reforçando a busca por transformação.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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