
Ácido
Leiva
Dor e resignação no amor em "Ácido" de Leiva
Em "Ácido", Leiva usa a metáfora do ácido para expressar a intensidade e o efeito destrutivo das emoções vividas pelo narrador em um relacionamento marcado por desencontros e sofrimento. O verso “me quema como ácido, empiezo a acostumbrarme” mostra como a dor se torna constante, a ponto de o narrador começar a se acostumar com ela, revelando um processo de adaptação a sentimentos que corroem por dentro. Essa imagem é reforçada por trechos como “no quiero que te aplasten mis barreras” e “no quiero que te arrastren mis cadenas”, que evidenciam o conflito entre o desejo de proximidade e a necessidade de se proteger, mesmo que isso afaste a pessoa amada.
A música também aborda a busca por fuga da realidade dolorosa, sugerida em versos como “me he entregado a las visiones” e “levitando en el intruso”, indicando que o narrador recorre a sonhos, devaneios ou até substâncias para lidar com o sofrimento. A repetição de “puedes tenerlo todo, menos lo más importante” destaca o vazio deixado pela ausência de uma conexão afetiva essencial, mesmo quando tudo o mais parece estar disponível. Nos versos finais, como “sé que ya no hay garantía” e “espero que ya no te importe”, surge uma aceitação amarga da perda e da impossibilidade de reconciliação. Assim, "Ácido" se apresenta como um retrato sincero da dor do amor não correspondido e da tentativa de encontrar sentido em meio ao caos emocional.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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