
Candeeiro Encantado
Lenine
Resistência e cultura nordestina em “Candeeiro Encantado”
Em “Candeeiro Encantado”, Lenine utiliza a figura de Lampião para representar a resistência e a identidade do povo nordestino, indo além do simples retrato do cangaço. A música faz uma crítica social clara à desigualdade histórica entre o Nordeste e o Sul do Brasil. O verso “Falta tratar o nordeste como o sul” evidencia essa cobrança por justiça, enquanto “falta feijão ao invés de mandacaru” destaca a carência alimentar e a dureza da vida no sertão, já que o mandacaru é um cacto consumido apenas em situações extremas.
A canção também valoriza a bravura dos sertanejos e a riqueza da cultura popular nordestina, citando personagens históricos como Lampião, Corisco e Trovão, além de manifestações culturais como Maculêlê, Carimbó, Maracatu e artistas como Gonzaga e Jackson do Pandeiro. O trecho “Meu candeeiro encantado” funciona como uma metáfora para a esperança e a luz que o povo nordestino busca diante das dificuldades. A inclusão da fala de Corisco, retirada do filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, reforça a ligação com o universo do cangaço e a luta contra as injustiças. Assim, “Candeeiro Encantado” se apresenta como um manifesto de orgulho, resistência e desejo de transformação social, celebrando a força e a riqueza cultural do Nordeste.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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