
Vivo
Lenine
A celebração da imperfeição e resistência em "Vivo"
A música "Vivo", de Lenine, aborda de forma direta a fragilidade e a imperfeição que fazem parte da experiência humana. Logo no início, a repetição de termos como "precário, provisório, perecível" e "impuro, imperfeito, impermanente" destaca que viver é lidar com a transitoriedade e a instabilidade. Palavras como "transitivo" e "defectivo" reforçam a ideia de que a vida está sempre em movimento, nunca é estática ou completa, e que a imperfeição é uma característica natural do existir.
Lenine e Carlos Rennó, ao compor a música, buscaram explorar justamente essa efemeridade e os desafios da existência. Isso fica claro quando a letra menciona problemas concretos como "tráfico", "tráfego equívoco", "tóxico", "trânsito nocivo", "droga", "câncer" e "soro positivo". Assim, a canção aborda tanto questões sociais quanto doenças físicas e mentais, mostrando que a vida é atravessada por dificuldades de diferentes tipos. Mesmo diante dessas adversidades, a frase "O que mais vale a pena é estar vivo!" funciona como um manifesto de resistência e valorização da existência. A performance ao vivo com Amaro Freitas intensifica essa mensagem, tornando-a ainda mais marcante.
A repetição de "não feito, não perfeito, não completo" e "não satisfeito nunca, não contente" reforça que a busca por plenitude é ilusória, e que aceitar a incompletude é essencial para viver. "Vivo" celebra a vida em sua imperfeição, reconhecendo as dores e incertezas, mas também a força de continuar existindo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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