
O Que É Bonito?
Lenine
A valorização do imperfeito em “O Que É Bonito?” de Lenine
Em “O Que É Bonito?”, Lenine questiona os padrões tradicionais de beleza ao valorizar o inacabado, o imperfeito e até o que já se perdeu, como mostra a expressão “o que dançou” — aqui, usada para indicar algo que saiu do controle ou se desgastou. Em vez de buscar a perfeição rígida, simbolizada pelo “granito”, ele prefere a “erosão”, destacando a importância do processo, da transformação e da passagem do tempo. Essa perspectiva se conecta ao contexto contemporâneo, em que a canção desafia ideias convencionais de perfeição e celebra a beleza presente nas mudanças e nas falhas.
A letra explora contradições e paradoxos, como em “escrever tudo o que desprezo / E desprezar tudo o que acredito”, evidenciando uma busca constante pelo movimento e pela dúvida, em vez de certezas fixas. Quando Lenine afirma “Eu não quero a gravação, não / Eu quero o grito”, ele reforça a preferência pela espontaneidade e autenticidade, rejeitando o registro definitivo e imutável. O desejo pelo que “se despe, se despede e despedaça” mostra uma admiração pelo efêmero e pelo que está sempre em transformação, reforçando a ideia de que a verdadeira beleza está no processo, não no resultado final.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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