
O Último Pôr-do-sol
Lenine
Solidão e saudade em "O Último Pôr-do-sol" de Lenine
Em "O Último Pôr-do-sol", Lenine explora a saudade não apenas do que foi vivido, mas também do que nunca chegou a acontecer. A letra destaca esse sentimento ao afirmar: “fiquei sentindo saudades do que não foi, lembrando até do que eu não vivi”. Aqui, a dor da perda se amplia, pois envolve tanto as lembranças reais quanto as possibilidades e momentos que nunca existiram. O luto, portanto, não se limita ao passado, mas se estende ao futuro que não se concretizou.
A ambientação da música reforça essa sensação de vazio e desolação. O pôr do sol “por entre as ruínas de Santa Cruz” simboliza o fim de um ciclo, enquanto imagens de edifícios abandonados, estradas vazias e vigas na areia criam um cenário de solidão profunda. A metáfora do “último homem no dia em que o sol morreu” intensifica a ideia de que, após a partida de alguém importante, tudo ao redor perde o sentido. Elementos naturais como o mar, a concha e a lua aparecem ao longo da canção, conectando memória, tempo e perda. Assim, Lenine transforma a despedida em uma reflexão sensível sobre a solidão e a passagem do tempo diante de uma ausência irreversível.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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