
Miedo (part. Julieta Venegas)
Lenine
O ciclo do medo e suas fronteiras em “Miedo” de Lenine
Em “Miedo”, Lenine explora como o medo pode se tornar um ciclo sem fim, especialmente na repetição da frase “medo que dá medo do medo que dá”. Essa construção mostra como o medo se alimenta de si mesmo, criando uma sensação de paralisia que dificulta qualquer tentativa de superação. A letra, cantada em português e espanhol, destaca situações do dia a dia em que o medo aparece de forma contraditória: “medo de amar e de não saber amar”, “medo de ficar e de escapar”, “medo de rir e de chorar”. Essas dualidades revelam que o medo está presente tanto nas grandes decisões quanto nas pequenas escolhas, tornando-se uma força constante e limitadora na vida das pessoas.
A parceria entre Lenine e Julieta Venegas, com versos bilíngues, reforça a ideia de que o medo é uma experiência universal, atravessando fronteiras culturais e linguísticas. Metáforas como “o medo é uma linha que separa o mundo” e “o medo é uma casa aonde ninguém vai” ilustram como o medo pode isolar e criar barreiras invisíveis, dificultando conexões verdadeiras. Ao afirmar que “o medo é a medida da indecisão”, a música resume o impacto paralisante desse sentimento, mostrando que ele pode tanto proteger quanto limitar, dependendo de como é enfrentado. Assim, “Miedo” não apenas descreve o medo, mas também provoca uma reflexão sobre como ele influencia nossas escolhas e relações, muitas vezes de forma silenciosa e profunda.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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