
Santana
Lenine
Fé e cotidiano nordestino em “Santana” de Lenine
Em “Santana”, Lenine retrata a fé popular nordestina ao mostrar como o sagrado se mistura ao dia a dia das pessoas. Inspirada na devoção à padroeira Santana, especialmente forte em cidades como Santana do Cariri, a música destaca a presença constante de relatos de milagres e manifestações religiosas na cultura local. O verso “chorou sangue, era tinta vermelha” traz uma ambiguidade entre o milagre e uma explicação mais simples, mostrando como a crença e a realidade se misturam no imaginário do povo.
A letra utiliza símbolos do sertão, como “moenda” e “rosário”, para ilustrar o sofrimento, o trabalho duro e a esperança do povo nordestino. A “moenda” representa o esforço diário, enquanto o “rosário” quebrado sugere uma fé que resiste mesmo diante das dificuldades. Trechos como “capela sertana, sementeiro” e “lajedo molhado, pisado” reforçam a ligação com a terra e a religiosidade simples, marcada por desafios, mas também por beleza e resistência. Ao pedir que a “louveira santa, desata o apuro”, a música expressa o desejo de proteção e alívio, mostrando a devoção como um refúgio diante das adversidades. A repetição de “nossa sede, obá” pode ser entendida como a busca por fé, esperança e vida, elementos centrais na experiência nordestina retratada por Lenine.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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