
Olho de Peixe
Lenine
Reflexão sobre autoconhecimento em “Olho de Peixe” de Lenine
“Olho de Peixe”, de Lenine, aborda a dualidade entre consciência e inconsciente, usando imagens marcantes para ilustrar os limites da mente humana. A expressão “o homem na redoma de vidro” sugere isolamento e restrição, mostrando como a racionalidade pode aprisionar. O verso “permanentemente, preso ao presente” reforça a ideia de que estamos confinados ao agora, com raros momentos de liberdade mental, descritos como “raros instantes de alívio e deleite”. A comparação com o peixe no aquário, presente no título e na capa do álbum, simboliza tanto a observação quanto o confinamento, ampliando o sentido de limitação.
A letra utiliza metáforas espaciais para explorar a mente: “a mente é como um baú” e “na cabeça do homem tem um porão onde moram o instinto e a repressão”. O questionamento “o que tem no sótão?” aparece repetidamente, sugerindo uma busca pelo que está oculto ou reprimido nos níveis superiores da consciência, em contraste com o porão, associado ao inconsciente e aos impulsos primitivos. Essa estrutura reforça a reflexão sobre autoconhecimento e os limites impostos pela razão, que “impõe seus limites e ele se permite esquecer de lembrar”. Assim, a música convida o ouvinte a investigar o que está guardado, esquecido ou reprimido em sua própria mente, incentivando uma busca pessoal por autoconhecimento.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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