Borboletas

Relações passageiras e saudade em "Borboletas" de Leo Chaves

Em "Borboletas", Leo Chaves utiliza a imagem das borboletas para falar sobre a natureza passageira dos sentimentos amorosos. O verso “Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito / Parecido com borboletas de um jardim” mostra como momentos intensos podem ser breves, mas deixam lembranças marcantes. A escolha das borboletas como símbolo reforça a ideia de beleza, transformação e impermanência, temas que dialogam com quem já viveu relacionamentos marcados por idas e vindas.

A música também aborda a confusão emocional causada pelo retorno de um antigo amor. No trecho “Agora você volta / E balança o que eu sentia por outro alguém / Dividido entre dois mundos / Sei que estou amando, mas ainda não sei quem”, fica clara a dificuldade de lidar com sentimentos antigos e novos ao mesmo tempo. O refrão “Borboletas sempre voltam / E o seu jardim sou eu” sugere que, mesmo com o tempo e as mudanças, certos sentimentos tendem a retornar, assim como as borboletas voltam ao mesmo jardim. A regravação solo de Léo Chaves reforça a atualidade da mensagem, mostrando que a canção segue tocando quem já sentiu saudade, dúvida e esperança de recomeçar.