Januário
Léo Damásio
Calado, eu espero essa alma que vou enfrentar sob o sol
Não merece os prazeres da carne quem por gosto matou meu irmão
Sou a mão da justiça que lava com sangue esse chão
Emboscada é a arte de acabar com a vida de quem já morreu
Ele sabe o destino que o aguarda e acredita que pode escapar
Sou a mão da justiça que põe tudo no seu lugar
Eu sou Januário, justiceiro do matagal
Onde a mão do império não chega alcança a ponta do punhal
Faço o que tem que ser feito por bem ou por mal
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