
Nada Mudou
Leo Jaime
Crítica social e rotina em “Nada Mudou” de Leo Jaime
Em “Nada Mudou”, Leo Jaime expõe uma sensação de estagnação tanto pessoal quanto social, destacando como a rotina pode mascarar problemas profundos. Logo no início, o verso “Ela me dá um beijo na testa / E quer que eu tenha um dia legal” mostra um gesto de carinho cotidiano, mas logo é contraposto pela observação das ruas, onde “senhores e escravos, nada é real”. Essa imagem reforça a crítica à desigualdade social, mostrando que, apesar das aparências de normalidade, as estruturas injustas continuam as mesmas.
A monotonia e a falta de perspectiva aparecem em “Todo mundo me diz bom dia / Todo dia é sempre igual”, enquanto a cena das “crianças pedem na janela do carro / Até nas noites de Natal” evidencia a permanência da pobreza mesmo em datas marcadas pela solidariedade. O refrão “nada mudou” resume o sentimento de impotência diante de uma sociedade que não avança. A metáfora “Se ela quer o sétimo céu / Vai ter de subir degrau por degrau” fala sobre a dificuldade de realizar sonhos em um ambiente adverso, e “os melhores momentos do mundo / Não são manchetes no jornal” destaca como as pequenas alegrias passam despercebidas diante do foco nas más notícias. No final, a imagem dos “velhos jogam dama na praça / Professores de tudo que é dor” sugere uma resignação melancólica, misturando experiência de vida e saudade, e reforça o tom maduro e reflexivo dessa fase de Leo Jaime.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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