
Irreal
LetoDie
Conflito interno e alienação urbana em “Irreal” de LetoDie
Em “Irreal”, LetoDie explora de forma direta o conflito interno de quem se sente deslocado em meio à rotina urbana. Versos como “Eu me tornei tudo aquilo que eu disse que não seria” mostram uma autocrítica intensa, revelando a luta contra a conformidade e a perda de identidade. A menção a Darwin e à evolução reforça a ideia de adaptação forçada, como se o protagonista precisasse se moldar para sobreviver em um ambiente hostil e indiferente.
O cenário descrito na música — ruas vazias, calçadas frias, vitrines sem expressão — aprofunda o sentimento de alienação. O personagem busca alívio em vícios e comportamentos autodestrutivos, evidenciado em “Eu me perdi entre goles, porres, tragos, maços, peitos”. A dúvida sobre o que é real, expressa em “Eu não sei se isso aqui é o mundo real / Mas eu já nem sei se eu queria que isso fosse real”, destaca o desespero diante de uma realidade opressora. A noite surge como espaço de liberdade, “o lar dos poetas e das putas”, em contraste com o dia sufocante. O “castelo de poeira, trono de mentira” que desmorona diariamente simboliza a fragilidade das ilusões e a dificuldade de encontrar sentido. Assim, “Irreal” retrata de forma crua a busca por autenticidade e propósito em meio ao caos urbano.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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