Panko

Ascensão social e ostentação em "Panko" de Leviano

Em "Panko", Leviano utiliza o termo que remete à farinha japonesa como uma metáfora para o processo de transformar situações simples ou adversas em conquistas valiosas. A escolha da palavra "Panko" no refrão sugere a ideia de "cozinhar" o próprio sucesso, mostrando como o artista saiu de uma realidade de dificuldades financeiras para alcançar um estilo de vida marcado pela ostentação. Isso fica claro nas referências a carros de luxo, como BMW, GLA e "logo da Lambo", além de marcas de grife como Amiri e Louis Vuitton.

A letra destaca o contraste entre o passado humilde e o presente de conquistas, reforçando a autoconfiança e a superação. Trechos como “Tudo que eu quero eu banco / O que eu quero, eu tô comprando” evidenciam o orgulho de Leviano por sua independência financeira. Expressões como “cozinhando com a farinha Panko” e “quanto zero eu tô ostentando” reforçam o tema do sucesso conquistado. Além disso, as menções a festas, uso de drogas (MDMA) e relacionamentos casuais refletem o ambiente urbano e hedonista do rap atual. O tom descontraído e provocativo da música, junto à repetição de imagens de luxo e poder, transmite uma mensagem de ascensão social e celebração das conquistas, sem perder a ligação com as origens e a luta para chegar ao topo.