
Berço do Trap [explícita]
Lezin
Força e ostentação em “Berço do Trap [explícita]”
Lezin usa a sexualidade explícita como vitrine de poder e, ao mesmo tempo, como bandeira regional. Prazer, carro do ano e barulho viram emblemas do Nordeste. Quando afirma “o berço do trap brasileiro” e se assume “cabra da peste”, ele reivindica coragem e protagonismo nordestino no gênero, em sintonia com as referências culturais da faixa. A menção à “vaquejada” ancora essa identidade nas tradições locais, enquanto “pela veste eu não sou cangaceiro” rejeita o estereótipo folclórico e oferece outra imagem de força: a do “maloqueiro” que venceu. Nesse quadro, a ostentação sustenta pertencimento: “Jeep Commander do ano”, “dinheiro pro bando” e o orgulho de cantar “tudo aquilo que eu tô vivendo” transformam vivência de rua em credencial artística.
Os eixos que se repetem são desejo e domínio, atravessados por ciúme e afirmação de status. O refrão impõe controle — “geme baixinho” e “não quero ninguém escutando” — e exibe posse como performance de poder. O sexo vira marcador de status — “a que ele sonha eu que tô...” —, enquanto “meu veneno” duplica sentido para virilidade e potência. Gírias como “maloqueiro”, “novinha”, “kika” e “rebola”, somadas ao deboche de “pago multa” e “vizinhança reclamando”, reforçam a estética crua do trap. Ao falar de “aposta” e “bet”, ele espelha o risco que move a carreira e a rua. No conjunto, ostentação, desejo e lealdade ao “bando” sustentam a tese do Nordeste como novo polo criativo do trap — não só geografia, mas estilo, sotaque e atitude.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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