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La Celestina

Lhasa de Sela

Letra

A Alcoviteira

La Celestina

Minha filha, fique comigo um pouco
Mi hija, quédate conmigo un rato

Por que anda arrastando esta miséria?
¿Por qué andas arrastrando esa desdicha?

Espere um momento e te desamarro
Espérame un momento y te desato

Mas, em que bagunça se colocou, menina!
Pero, ¡qué enredo te has puesto, muchachita!

Quão amargos são os feitos que adivinhas!
¡Qué amargos son los hechos que adivinas!

Quão escura é a volta da sua memória!
¡Qué oscura es la ronda de tu recuerdo!

E quanto a tua coroa de espinhos...
Y en cuanto a tu corona de espinas...

Cai-te bem, mas a pagarás caro...
Te queda bien, pero la pagarás muy caro...

Com teu olhar de fera ofendida,
Con tu mirada de fiera ofendida,

Com teu curativo, onde não há ferida,
Con tu vendaja donde herida no hay,

Com teus gemidos de mãe sofrida,
Con tus gemidos de madre sufrida,

Espantarás tua última esperança.
Espantarás a tu última esperanza.

Faça do teu punho algo carinhoso
Haz de tu puño algo cariñoso

E fazer do teu adeus um Oh meu amor!
Y haz de tu adios un ¡Ay mi amor!

E do teu semblante um sorrisinho
Y de tu ceño una sonrisita

E da tua fuga um Já vou! Já estou chegando!
Y de tu fuga un ¡Ya voy! ¡Ya voy llegando!

Minha filha, que pena me dá ver-te!
Mi hija, ¡qué pena me da de verte!

Deixando esquecido o teu corpo
Dejando olvidado a tu cuerpo

Muito inteligente, pobre boba, a se dedicar
Muy lista, pobre boba, a dedicarte

À eterna dissecação de um pecadinho.
A la eterna disección de un pecadillo.

Mulher despe-te e fique calma
Mujer desnúdate y estate quieta

A flecha te procura
A ti te busca la saeta

E é o homem, no fim, como sangria
Y es el hombre, al fin, como sangría

Que às vezes dá saúde e às vezes mata...
Que a veces da salud y a veces mata...

E é o homem, no fim, como hemorragia
Y es el hombre, al fin, como sangría

Que às vezes dá saúde e às vezes mata
Que a veces da salud y a veces mata

Com teu olhar de fera ofendida,
Con tu mirada de fiera ofendida,

Com teu curativo, onde não há ferida,
Con tu vendaja donde herida no hay,

Com teus gemidos de mãe sofrida,
Con tus gemidos de madre sufrida,

Espantarás tua última esperança.
Espantarás a tu última esperanza.

Faça do teu punho algo carinhoso
Haz de tu puño algo cariñoso

E fazer do teu adeus um Oh meu amor!
Y haz de tu adios un ¡Ay mi amor!

E do teu semblante um sorrisinho
Y de tu ceño una sonrisita

E da tua fuga um Já vou! Já estou chegando!
Y de tu fuga un ¡Ya voy! ¡Ya voy llegando!

Minha filha, que pena me dá ver-te!
Mi hija, ¡qué pena me da de verte!

Deixando esquecido o teu corpo
Dejando olvidado a tu cuerpo

Muito inteligente, pobre boba, a se dedicar
Muy lista, pobre boba, a dedicarte

À eterna dissecação de um pecadinho.
A la eterna disección de un pecadillo.

Mulher despe-te e fique calma
Mujer desnúdate y estate quieta

A flecha te procura
A ti te busca la saeta

E é o homem, no fim, como sangria
Y es el hombre, al fin, como sangria

Que às vezes dá saúde e às vezes mata...
Que a veces da salud y a veces mata...

E é o homem, no fim, como hemorragia
Y es el hombre, al fin, como sangria

Que às vezes dá saúde e às vezes
Que a veces da salud y a veces

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Composição: Lhasa de Sela / Yves Desrosiers. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por lidianne e traduzida por mayra. Revisão por bruno. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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