Volvernos a Amar (part. Nanpa Básico)

Reconciliação e vulnerabilidade em “Volvernos a Amar (part. Nanpa Básico)”

Em “Volvernos a Amar (part. Nanpa Básico)”, Lia Kali e Nanpa Básico exploram o desejo de recomeçar um relacionamento, destacando o esforço constante necessário para reconstruir o amor. A repetição de “pa' volvernos a amar” reforça a ideia de que retomar a relação exige dedicação e persistência, quase como um ritual diante das dificuldades enfrentadas pelo casal.

A letra traz à tona a colaboração e a aceitação das imperfeições de cada um, como em “Si uno pone la casa el otro pone la sal / Los dos tenemos el alma to magullada” (“Se um oferece o lar, o outro traz o tempero / Os dois têm a alma machucada”). Esse trecho mostra que ambos reconhecem suas feridas, mas ainda assim buscam se complementar. A parceria entre os artistas, marcada por estilos e vivências diferentes, aparece na dualidade entre calma e tempestade, carinho e conflito. Versos como “Tus ojos cerrados y mi herida abierta / Corazón equivocado en las manos correctas” (“Seus olhos fechados e minha ferida aberta / Coração errado nas mãos certas”) evidenciam a mistura de dor e conforto, enquanto imagens sensoriais, como “Vestigios de mi cuerpo en tu paladar” (“Vestígios do meu corpo no seu paladar”) e “Pa' bajar por tus curvas sin acelerar” (“Para descer pelas suas curvas sem pressa”), reforçam a conexão física e emocional. No fim, a música ressalta a resiliência do amor, a importância do perdão e a vontade de tentar novamente, mesmo diante dos obstáculos.