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exibições de letras 20

Domingueiro

Lígia Jacques

Domingo cedo vou às compras no mercado
Compro fiado e o preço bom
Fazendo a feira escolho um frango depenado
Pois a patroa fez as unhas, até passou batom
Não fica bem pedir a ela um sacrifício
Já é difícil ela vestir o avental
Vou pra cozinha a fim
Fazer galinha sim
Ao molho pardo, à cabidela, coisa e tal

O sangue é fresco, mas o chef é muito macho
E faz despacho para Xangô
Tempero é caldo de pimenta malagueta
E a cerveja, de tão fria, quase congelou
Uma cachaça lá do Serro é aperitivo
O tira-gosto é moela ao alho e sal
E a criançada não
Gosta do prato “bão”
Pois na esquina o big mac é bem legal

Depois do almoço ainda tiro uma soneca
Vou zapeando entre Faustos e Augustus
Passo pro jogo e faço planos com a loteca, pra ver
Se chuto a crise que parece solução não ter
Vejo o Fantástico e cogito o suicídio
Mudo de idéia se aparece a Globeleza
A vida é boa, eu sei
E o mal é o bem que deu defeito
E faz malfeito atropelando a nossa lei

Eu saio cedo na segunda pro batente
O dia quente me faz suar
Vou de metrô com muita pressa pro trabalho
Pois o gerente quase sempre é o primeiro a chegar
E olha feio se eu chego depois dele
Diz a galera que ele bate na mulher
Mala sem alça, é
Seja o que Deus quiser
Pois nesta vida que se salve quem puder
(E na marmita o garnisé!)

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Composição: Valter Braga e Jorge Fernando dos Santos. Essa informação está errada? Nos avise.

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