Submerso (part. Akashi Cruz)

Provocação e autenticidade em "Submerso (part. Akashi Cruz)"

"Submerso (part. Akashi Cruz)", de Lil Fuub, traz uma abordagem provocativa e autoconfiante, usando a ideia de estar "submerso" como metáfora para o envolvimento intenso com o próprio estilo de vida e para a sensação de estar imerso em uma cena musical que o artista critica abertamente. O termo "submerso" aparece várias vezes, sugerindo tanto o mergulho em prazeres e excessos quanto uma postura de quem se coloca à parte ou acima das críticas e padrões do meio musical.

A letra é marcada por críticas diretas a outros artistas e à cena, como em “Foda-se a porra da cena / Só pagam de Rockstar”, mostrando o desprezo de Lil Fuub por quem, segundo ele, apenas finge viver o que canta. O verso “Desliga a porra do seu Tune / Vem falar do meu, mas não faz nem metade” ataca o uso excessivo de autotune e questiona a autenticidade dos rivais. As referências a drogas, como “Clonazepam me deixa calmo” e “Fumei uma planta que dava um palmo”, e a armas, como “Se eu tô acompanhado da minha Taurus”, reforçam o tom de rebeldia e ostentação. O trecho “Cogu, cogu, cogu do Mário / Eu te juro que já dropei vários” faz um jogo entre o uso de cogumelos alucinógenos e o universo dos games, trazendo um tom lúdico à narrativa. No geral, a música usa uma linguagem direta e urbana para afirmar identidade, desafiar rivais e exaltar um estilo de vida marcado por excessos e autossuficiência.