Ojo de Culebra

Olho de Cobra

Ojo de Culebra

Seu corpo vai carregando correntes,Tu cuerpo va cargando cadenas,
correntes de todos os tempos,cadenas de todos los tiempos,
ameixa, olho de cobra,ciruelo, ojo de culebra,
teu rosto que traz as tuas penas.tu frente que en el rostro porta tus penas

Alivia-me, da má palavra,Alíviame, de la mala palabra,
a sombra, do teu pensamento,la sombra, de tu pensamiento,
teu lábio, coloca tua mão no meu tempotu labio, pon tu mano en mi tiempo
liberando com teu beijo, minha condenação...liberando con tu beso, mi condena...

Cai, cai, como a cobraSe me cae, se me cae, como a la culebra
eu jogo fora, eu jogo fora, todo esse rancor.yo lo tiro, yo lo tiro, todo este rencor
Cai, caem, essas falsidades.Se me cae, se me caen, esas falsedades
Assim eu me limpo também da dor.Así yo me limpio también del dolor

Dá-me tua boca, tua palavra ressoa,Dame tu boca, tu palabra retumba,
vento de novembro, que arrasta tua pele.viento de noviembre, que arrastra tu piel

Dá-me tua mão, que no teu braço me movo,Dame tu mano, que en tu brazo me muevo,
balança-me no chão, onde está tua graça.cimbrame en el suelo, donde esta tu merced

Escuta, minha mãe, escuta, minha mãe.Óyelo mi madre, óyelo mi madre
Escuta, minha irmã, escuta, minha irmã.Óyelo mi hermana, óyelo mi hermana
Escuta este filho, escuta este filho, das minhas entranhas.Óyelo este hijo, óyelo este hijo, de mis entrañas

Escuta, minha mãe, escuta, minha mãe.Óyelo mi madre, óyelo mi madre
Escuta, minha irmã, minha irmã.Óyelo mi hermana, mi hermana
Escuta este filho, das minhas entranhas.Óyelo este hijo, de mis entrañas

Escuta este filho das minhas entranhas,Óyelo este hijo de mis entrañas,
escuta, escuta, escuta, escuta, escuta, escuta.óyelo, óyelo, óyelo, óyelo, óyelo, óyelo

Cai, cai, como a cobraSe me cae, se me cae, como a la culebra
eu jogo fora, eu jogo fora, todo esse rancor.yo lo tiro, yo lo tiro, todo este rencor
Cai, caem, essas falsidades.Se me cae, se me caen, esas falsedades
E assim eu me limpo também da dor.Y así yo me limpio también del dolor

Dá-me tua boca, tua palavra ressoa,Dame tu boca tu palabra retumba,
vento de novembro, que arrasta tua pele.viento de noviembre, que arrastra tu piel

Dá-me tua mão, que no teu braço me movo,Dame tu mano, que en tu brazo me muevo,
balança-me no chão, onde está tua graça.cimbrame en el suelo, donde esta tu merced

Escuta, minha mãe,Óyelo mi madre,
Escuta, minha irmã,Óyelo mi hermana,
Escuta este filho das minhas entranhas.Óyelo este hijo de mis entrañas

Escuta, minha mãe,Óyelo mi madre,
Escuta, minha irmã,Óyelo mi hermana,
Escuta este filho, das minhas entranhas.Óyelo este hijo, de mis entrañas

escuta, escuta, escuta, minha mãe...óyelo, óyelo, óyelo, mi madre...