
nunca mais vou ser CLT
Link do Zap
Crítica à rotina e busca por liberdade em “nunca mais vou ser CLT”
Em “nunca mais vou ser CLT”, Link do Zap utiliza a ironia para questionar o valor do emprego formal no Brasil. Logo nos primeiros versos, o artista expõe o desgaste emocional e físico causado pela rotina de trabalho com carteira assinada, como em “Eu me acostumei com o cheiro do cigarro / Com metrôs lotados, barriga roncando e com gosto amargo de cada dia”. Aqui, a sigla CLT, tradicionalmente associada à estabilidade, é transformada em símbolo de aprisionamento e insatisfação, mostrando o desejo de romper com esse ciclo.
O tabagismo surge como metáfora para o escapismo e a autodestruição, evidenciado em “Eu tô fumando muito, sempre, o tempo todo / Não ligando pra saúde, me imaginando morto”. Esse trecho revela o desânimo e a falta de perspectiva diante da monotonia diária. O artista também se descreve como “bobo da corte”, alguém que diverte os outros enquanto esconde sua própria tristeza, ressaltando o contraste entre aparência e sentimento. No desfecho, a música adota um tom existencialista ao afirmar que tudo é passageiro e que aceitar o fim das coisas é tão importante quanto aceitar seus começos. Assim, Link do Zap sugere que a liberdade pode ser encontrada ao reconhecer a transitoriedade da vida e ao buscar sentido mesmo em meio às incertezas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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