
Os Povos
Lô Borges
Solidão e transformação em “Os Povos” de Lô Borges
Em “Os Povos”, Lô Borges utiliza imagens como “aldeia morta”, “portão de ferro” e “anel de ouro” para retratar a transformação de Belo Horizonte e Minas Gerais diante da urbanização. Esses elementos simbolizam a perda de identidade e o isolamento causados pelo progresso. O “portão de ferro” e o “cadeado” representam barreiras físicas e emocionais, indicando que a cidade, antes acolhedora, tornou-se um lugar de solidão e distanciamento, tanto coletivo quanto individual. Já o “anel de ouro” faz referência à riqueza mineral da região, mas também sugere algo valioso que se perdeu ou ficou fora de alcance com o tempo.
A melancolia da música se destaca em versos como “A gente aprende a viver só” e “A gente aprende a morrer só”, que expressam a solidão provocada pelas mudanças sociais e urbanas. A frase “cordilheira de sonhos que a noite apagou” reforça a ideia de frustração e nostalgia de um passado mais esperançoso, agora apagado pela realidade. Além disso, o fato de Milton Nascimento ter composto a música em homenagem a amigos venezuelanos amplia o sentimento de saudade e pertencimento, conectando a experiência local de Minas Gerais a emoções universais de perda, memória e busca por conexão em meio às transformações.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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