
Dos Cruces
Lô Borges
A dor da perda e a memória em “Dos Cruces” de Lô Borges
A imagem das “duas cruzes cravadas no monte do olvido” é fundamental para entender a atmosfera melancólica de “Dos Cruces”. Essas cruzes vão além do símbolo da morte: representam o fim de um amor intenso, porém interrompido pelo destino antes que houvesse compreensão total entre os amantes. A canção, composta originalmente por Carmelo Larrea em 1940, ganha uma nova dimensão na interpretação de Lô Borges, que traz a sensibilidade do Clube da Esquina e conecta a tradição espanhola à musicalidade mineira, reforçando o sentimento universal de perda amorosa.
O cenário em Sevilha, com menções à “lunita plateada” (pequena lua prateada), ao “Barrio de Santa Cruz” (bairro de Santa Cruz) e à “Plaza de Doña Elvira” (praça de Dona Elvira), cria um ambiente de lembranças idealizadas. O verso “Ya todo aquello pasó, todo quedó en el olvido” (“Tudo aquilo já passou, tudo ficou no esquecimento”) mostra a incredulidade e a saudade diante do fim do relacionamento. As cruzes simbolizam não só o término do sentimento, mas também o peso do que ficou sem solução entre os dois. Ao regravar a música, Lô Borges destaca a universalidade do sofrimento amoroso e a beleza triste de relembrar o que se perdeu, tornando “Dos Cruces” um lamento atemporal sobre promessas e sentimentos que se perderam com o tempo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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