
Minas e Marte
Lô Borges
Entre raízes e sonhos em “Minas e Marte” de Lô Borges
Em “Minas e Marte”, Lô Borges explora o contraste entre o conhecido e o desconhecido, representados por Minas Gerais, sua terra natal, e Marte, símbolo do distante e inexplorado. O verso repetido “Um pé em cada parte” destaca a sensação de viver dividido entre dois mundos, seja entre o lar e o desconhecido, o concreto e o imaginário, ou o passado e o futuro. Essa dualidade reflete questões de pertencimento e deslocamento, temas recorrentes na trajetória do artista.
A parceria com Manuela Costa traz uma sensibilidade poética evidente em versos como “Todo chão é casa / Se o céu é coração”, sugerindo que o verdadeiro lar está ligado ao estado emocional, não ao espaço físico. A influência dos Beatles e do britpop, citada pelo próprio Lô Borges, aparece na estrutura circular da música e na atmosfera contemplativa. Versos como “Nos meus braços / Tudo cabe / Tudo é ave / Tudo avoa” reforçam a ideia de acolhimento e liberdade, onde memórias e afetos ganham leveza. Já o trecho “Lembranças boas / Caem garoa / Cai o garoto / No rio à toa” mistura nostalgia e fluidez, evocando a infância e a passagem do tempo. Assim, “Minas e Marte” constrói um espaço onde raízes e sonhos convivem, mostrando que o sentimento de casa pode ser levado consigo, independentemente da distância.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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