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Partimos

Lô Borges

Esperança e solidão em "Partimos" de Lô Borges

"Partimos", de Lô Borges, explora a convivência entre esperança e solidão em tempos de incerteza, especialmente no contexto do Brasil de 2019, citado pelo próprio artista. O verso “os tempos da esperança são também de solidão” resume essa dualidade, mostrando que mesmo quando se olha para o futuro com otimismo, é comum sentir isolamento e introspecção. A letra utiliza imagens nostálgicas, como “guardo amizade numa caixa de cristal / num navio de brinquedos que navega o sideral”, para mostrar como as memórias e os laços afetivos são valiosos e frágeis, mas também capazes de resistir ao tempo e à distância.

A repetição de “é tempo de lembrar as coisas que foram ditas / na trilha sonora da nossa estrada sem fim” reforça o tom reflexivo, sugerindo que revisitar o passado pode ajudar a dar sentido ao presente e alimentar a esperança no futuro. A metáfora “o mar da montanha é monte de nuvens” mistura elementos naturais para transmitir a ideia de que lembranças e experiências são passageiras e se transformam com o tempo. No final, a pergunta “é hora de dizer qual foi, qual é, e perguntar o que será?” destaca a importância de reconhecer o passado, viver o presente e manter a esperança diante do desconhecido, refletindo a intenção de Lô Borges de transmitir solidariedade e otimismo mesmo em períodos difíceis.

Composição: Nelson Ângelo / Lô Borges. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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