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A Posso dos Impostores

Lobão

Não há sombra de fúria no Planalto Central
Só a fraqueza mortal do rebanho no redil
É a Odisseía do Insulto‚ a vitória ideal
Do fracasso‚ do débil‚ do inútil servil

Da Terra do Nunca‚ onde é proibido crescer
À Terra do Menos onde o esmêro é encolher
Paraíso minúsculo do impostor
Da fraude sem escândalos‚ amnésia e calor

Esterilizando mamatas‚ silêncio e lorota
A mordaça é a grana e a patrulha‚ a chacota
Gritar vou gritar
Até quando vão enganar
O rebanho no redil alegre a sambar?

Quem precisa correr‚ quem precisa lutar?
Quem precisa mentir‚ quem precisa sangrar?
Quantos já se calaram quantos se foram em vão?
Resistir será fútil quando as ruas se inundarão

Há uma sombra de fúria na impostora eleita
Cercada de castrados com a nossa receita
Com a pompa vulgar de um butijão de gás
Estamos fartos de um país frouxo injusto e ineficaz

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