Queen

Empoderamento feminino e autonomia em “Queen” de Loren Gray

Em “Queen”, Loren Gray rejeita o papel tradicionalmente passivo atribuído às mulheres em relacionamentos, deixando isso claro ao afirmar: “I don't need another guy to fight my battles, to overshadow me” (Não preciso de outro cara para lutar minhas batalhas, para me ofuscar). Loren, que começou sua carreira ainda adolescente, usa a música para inspirar seus seguidores a reconhecerem seu próprio valor e independência, mostrando que sua força não depende de ninguém além dela mesma.

O refrão repetido “How to treat me like a queen” (Como me tratar como uma rainha) e o pedido direto por respeito — “Boy, you better bow down on your knees / Can I get a: Yes, your majesty?” (Garoto, é melhor se ajoelhar / Posso ouvir: Sim, sua majestade?) — funcionam como exigências claras de reconhecimento, lealdade e igualdade. A escolha da palavra “queen” (rainha) em vez de “princess” (princesa) é proposital: enquanto "princesa" sugere fragilidade e dependência, "rainha" representa poder, autoridade e autossuficiência. O verso “I'm not your angel 'cause I belong to me” (Não sou seu anjo porque pertenço a mim mesma) reforça a mensagem de autonomia. Assim, “Queen” se destaca como um hino de empoderamento, incentivando o público a exigir respeito e a não aceitar menos do que merece.