COISAS QUE EU NÃO VOU DEIXAR DE TER

Memórias e saudade em "COISAS QUE EU NÃO VOU DEIXAR DE TER"

Em "COISAS QUE EU NÃO VOU DEIXAR DE TER", Luan Santana aborda como a saudade pode ser tão persistente quanto as marcas do tempo. A música destaca que, mesmo com o envelhecimento e as mudanças físicas, certas dores emocionais permanecem. O verso “Rugas, dores nas costas, cabelos brancos / E saudade de você” mostra que a lembrança de um amor perdido resiste ao tempo, tornando-se parte da rotina e da identidade de quem sente.

A letra também fala sobre a dificuldade de lidar com um término sem explicação, trazendo à tona sentimentos de injustiça e abandono. Isso fica claro em “O fato de você ter terminado sem de fato ter motivo / Não vai me fazer bem e você sabe disso”. Luan utiliza detalhes sensoriais, como “o que me faz bem tá na sua boca, em forma de sorriso” e “no encontro da ponta dos dedos com a pele, em forma de arrepio”, para mostrar como pequenas lembranças e gestos se tornam inesquecíveis. Inspirada por uma experiência real de término sem motivo aparente, a canção reforça que, mesmo que a outra pessoa siga em frente, a saudade permanece, tão inevitável quanto o próprio envelhecer.