20 P**** en mi VIP

Contrastes de luxo e violência em “20 P**** en mi VIP”

Em “20 P**** en mi VIP”, Lucho SSJ constrói uma imagem marcada pela ostentação e pela transgressão, misturando referências ao luxo e à criminalidade. A repetição do verso “la camisa llena de sangre pero no es de Gallery” (“a camisa cheia de sangue, mas não é da Gallery”) destaca o contraste entre o mundo das marcas de grife e a violência real, sugerindo que o sangue não é apenas um acessório de moda, mas resultado de envolvimento em atividades ilícitas. Esse tom é reforçado por frases como “seguimo' haciendo felonies” (“continuamos cometendo crimes”), que deixam claro o vínculo com a criminalidade como parte da narrativa de ascensão social do artista.

A música explora temas como vida noturna, relações superficiais e consumo de luxo, evidenciados em versos como “veinte puta' en mi VIP” (“vinte garotas no meu camarote”) e “yo estoy lleno de Tiffany” (“estou cheio de Tiffany”). As menções a marcas famosas e a esportistas como Kobe Bryant e Özil associam Lucho SSJ ao sucesso e à exclusividade. Apesar do foco no luxo, ele também valoriza suas origens e o apoio dos mais próximos, como mostra o verso “la calle está pagando, mi gente es mi único auspicio” (“a rua está pagando, meu povo é meu único patrocínio”). Referências a jogos como Fortnite e Counter-Strike, além de gírias e duplos sentidos, reforçam o universo jovem e hedonista da música, marcado por conquistas rápidas e ostentação.