
Velhos Chorões
Luciana Rabello
Tradição e memória em “Velhos Chorões” de Luciana Rabello
A música “Velhos Chorões”, de Luciana Rabello, destaca a profunda ligação da artista com o choro, mostrando que sua relação com o gênero vai além da técnica. Luciana revela que sua arte é construída sobre uma herança afetiva e cultural, transmitida pelos músicos mais antigos. Ao dizer “os antigos deixaram comigo só sentimentais paixões”, ela deixa claro que sua trajetória musical é marcada por experiências em serenatas, saraus e encontros musicais que fizeram parte de sua infância e moldaram sua sensibilidade. Quando afirma “meus cantos são vibrações, são ecos, são só ressonância das mais belas e eternas canções que eu ouvia na infância”, Luciana reforça que sua produção é uma continuação respeitosa das tradições que aprendeu a valorizar desde cedo.
O tom nostálgico da canção aparece na valorização do passado, mas sem rejeitar o presente. No verso “Sem desprezar os tempos modernos, os tempos eternos é que são bons”, Luciana expressa seu compromisso com a preservação do choro, reconhecendo a importância dos mestres do passado e a necessidade de manter vivos seus ensinamentos. A comparação das músicas antigas a “louças finas” e “fontes divinas” ressalta o valor precioso dessas composições. O cavaquinho, instrumento central no choro e na carreira de Luciana, simboliza o elo entre gerações. Assim, “Velhos Chorões” é tanto uma homenagem quanto um manifesto pela continuidade e respeito às raízes do choro brasileiro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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