
Jogo do Bicho Não É Ilegal [explícita]
LUCKHAOS
Contradições sociais e deboche em “Jogo do Bicho Não É Ilegal”
Em “Jogo do Bicho Não É Ilegal [explícita]”, LUCKHAOS faz uma crítica direta à hipocrisia social brasileira ao ironizar a diferença entre o que é proibido por lei e o que é aceito no dia a dia. Ao dizer “Jogo do bicho, não é ilegal (não) / É fora da lei, então é mó legal (sim)”, ele expõe o paradoxo de práticas consideradas crime, mas amplamente toleradas ou até celebradas pela sociedade. A música usa o humor ácido para mostrar como o senso comum pode ser seletivo e contraditório ao julgar o que é certo ou errado.
A letra mistura situações absurdas, provocações e escatologia, nivelando crimes graves, infrações banais e tabus. Um exemplo é o verso “Rinha de galo, não é imoral (não) / Imoral é saber que existem pirocas com mais de quinze centímetros (aberração)”, que evidencia como a moralidade popular pode ser distorcida. LUCKHAOS também ironiza a marginalidade e a pobreza, como em “Eu sou um fudido, e não tenho grana (Sou um pobre)”, e faz piada com práticas como vender voto e pular roleta, mostrando que o “jeitinho brasileiro” faz parte da cultura, mesmo quando envolve pequenas ilegalidades.
No final, o artista usa o nonsense e a autodepreciação para questionar o sentido das regras sociais e morais, reforçando a crítica à criminalização seletiva e à moralidade duvidosa. A música, com seu tom debochado, provoca reflexão sobre as contradições entre lei, cultura e comportamento no Brasil.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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