
Lua Soberana (part. Xênia França)
Luedji Luna
Conexão ancestral e espiritualidade em “Lua Soberana”
Em “Lua Soberana (part. Xênia França)”, Luedji Luna constrói uma ponte simbólica entre a ancestralidade africana e a espiritualidade afro-brasileira. A letra destaca a “Lua soberana” como uma entidade que “veio de Madagascar” e paira “sobre as águas de Iemanjá”, conectando a diáspora africana à cultura baiana. Termos como “ylê” (casa, em iorubá) e a menção direta a Iemanjá, divindade das águas e mãe de todos os orixás, reforçam a reverência às tradições do candomblé e à presença marcante da cultura afro na Bahia.
A música também faz referência ao afoxé, manifestação musical e religiosa afro-brasileira, e ao “filho de Olodum”, grupo percussivo símbolo da resistência negra em Salvador. Esses elementos ampliam o sentimento de pertencimento e orgulho das raízes afrodescendentes. A Lua, além de elemento natural, é apresentada como guia espiritual e símbolo de proteção, sendo “arrastada por um pescador” até Salvador. A imagem do “mar de rosa branca” remete às oferendas feitas a Iemanjá, tradicionalmente compostas por flores brancas, reforçando o elo entre o sagrado e o cotidiano. Assim, a canção celebra a herança africana, a força das tradições e a importância da memória coletiva, exaltando a identidade e a espiritualidade do povo baiano e brasileiro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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