Wanda (part. Victor Mendivil)

Excessos e ostentação em “Wanda (part. Victor Mendivil)”

Em “Wanda (part. Victor Mendivil)”, Luis R Conriquez utiliza a personagem Wanda como símbolo de excessos e ostentação. A menção à “bolsa rosa” e ao “polvito” (pó) sugere tanto uma marca de luxo quanto uma possível referência a drogas sintéticas, reforçando o clima de festa sem limites. A letra mistura referências explícitas a festas, consumo de substâncias e sexualidade, criando um retrato do hedonismo moderno que vai além do simples relato de uma balada.

A música mergulha em um universo de festas extravagantes, com menções a jet ski, afters, bebidas, drogas como tussi (cocaína rosa), “perlas negras” (possivelmente ecstasy ou outra droga), e marcas de luxo como Dior e Pandora. O trecho “Wanda, con la citrajera se viene un gang-bang / Hoy va a haber desfile, pero de tangas” (“Wanda, com a estrangeira vai rolar um gang-bang / Hoje vai ter desfile, mas de tangas”) deixa claro o tom sexual e provocativo, enquanto frases como “la Glock en el bolsón” (“a Glock na bolsa”) e “escoltas de policía” (“escoltas de polícia”) sugerem um ambiente de ostentação perigosa, onde poder, dinheiro e risco caminham juntos. A colaboração com Victor Mendivil e a fusão de hip-hop e reggaetón reforçam a intenção de dialogar com um público jovem, urbano e conectado à cultura de festas e ostentação.

Por fim, a letra faz uso de gírias e metáforas de múltiplos sentidos, como “dulce mágico si es traído de Japón” (“doce mágico se for trazido do Japão”, possível referência a drogas ou doces exóticos) e “flow Ricky Ricón” (“estilo Ricky Ricón”, alusão ao personagem Rico McPato, símbolo de riqueza). O clima geral é de celebração sem limites, onde prazer, luxo e perigo se misturam, refletindo tanto a busca por diversão quanto a superficialidade desse estilo de vida.