Forró Do Tio Augusto

Memórias e união familiar em "Forró Do Tio Augusto"

"Forró Do Tio Augusto", de Luiz Vieira, retrata com carinho e nostalgia a importância da música e da união familiar nas tradições nordestinas. Inspirada nas lembranças do próprio compositor, que cresceu em Caruaru, Pernambuco, a canção descreve como os encontros na casa do tio Augusto Nunes Pereira eram marcados por festas animadas, onde cada membro da família assumia um instrumento. Isso é evidenciado nos versos: “Era laura no bandolim / Jurema no violão / Juracy no clarinete...”, mostrando a formação de uma verdadeira orquestra caseira que animava os finais de semana.

A letra também aborda o passar do tempo e as mudanças naturais da vida, como quando diz: “Mas de repente todo mundo foi casando / E a bandinha divagá foi se acabando”. Esse trecho reforça o tom nostálgico da música, ressaltando a saudade dos momentos vividos em família. O refrão repetido e o lamento “Ai, meu deus, como era bom” evidenciam o valor dessas memórias, mesmo após o fim das festas. Assim, "Forró Do Tio Augusto" celebra não só a alegria das reuniões familiares, mas também a força das lembranças e o legado afetivo que permanece ao longo das gerações.