Braba

Empoderamento e atitude feminina em “Braba” de Luísa Sonza

A música “Braba”, de Luísa Sonza, utiliza a gíria carioca "braba" para destacar força, independência e autoconfiança feminina. No contexto da canção, "braba" representa alguém destemido e autossuficiente, conceito que Luísa explora para afirmar sua identidade e desafiar rótulos. Isso fica evidente em versos como “Eu sou do tipo que não dá pra decifrar” e “O meu balão subiu, não vai aterrizar”, que reforçam a ideia de uma mulher que não se deixa limitar pelas expectativas dos outros e está sempre em ascensão.

A repetição de “desce, esfrego na tua cara que a menina é braba” funciona como uma provocação e demonstração de atitude, mostrando que Luísa não tem medo de se impor. O videoclipe, em que ela interpreta uma stripper presa pela polícia, reforça a narrativa de autonomia diante de julgamentos e repressões sociais. Ao afirmar “Se eu comecei, vou terminar”, Luísa deixa claro que tem controle sobre suas escolhas, conectando-se à sua própria reflexão de que "ser braba" é, muitas vezes, simplesmente ser mulher e resistir. Assim, a música celebra o empoderamento feminino, a liberdade de ser quem se é e a coragem de desafiar padrões.