Nunca Foi Sorte

Desconstruindo Estereótipos e Celebrando a Força Feminina em 'Nunca Foi Sorte'

A música 'Nunca Foi Sorte' de Luísa Sonza é um poderoso manifesto contra os estereótipos de gênero e uma celebração da força e do talento feminino. Desde o início, a letra questiona normas sociais enraizadas, como a ideia de que futebol é um esporte exclusivamente masculino ou que a cor azul é destinada apenas a meninos. A artista desafia essas convenções, sugerindo que um homem de verdade deve criar seu filho com uma mente aberta, livre de machismo, e ensiná-lo a valorizar a diversidade da vida.

Luísa Sonza também aborda a questão do respeito e da igualdade de gênero. Ela rejeita gestos superficiais de cavalheirismo, como abrir a porta do carro, e enfatiza a importância de um respeito genuíno. A letra sugere que, para criar um bom sujeito, é necessário abandonar o machismo e adotar uma mentalidade mais inclusiva e respeitosa. A música encoraja a liberdade de expressão e a quebra de padrões, incentivando todos a dançar, rebolar e se movimentar sem se preocupar com julgamentos alheios.

O refrão da música reforça a mensagem de que o sucesso e a força não são frutos do acaso, mas sim de talento e determinação. Luísa Sonza destaca que, além de ser forte, é preciso reconhecer o próprio valor e talento, algo que ninguém pode tirar. A repetição das palavras 'pede, se não ouvir, repete' sugere a importância da persistência e da assertividade na busca por respeito e reconhecimento. 'Nunca Foi Sorte' é, portanto, uma ode à autoconfiança, à resiliência e à luta contra os preconceitos de gênero, celebrando a capacidade e o talento inatos de cada indivíduo.