
Cavalo Crioulo
Luiz Carlos Borges
O papel do cavalo crioulo na cultura gaúcha em “Cavalo Crioulo”
A música “Cavalo Crioulo”, de Luiz Carlos Borges, celebra o cavalo crioulo como um símbolo central da identidade gaúcha, destacando sua resistência e ligação direta com a história do pampa. Logo no início, a letra faz referência à chegada dos colonizadores europeus e à introdução dos cavalos ibéricos: “O pampa americano era de ninguém / Um continente à espera de seu senhor / Quando aportou a nau que vinha do além / Trazendo o europeu colonizador”. Esses animais, ao se adaptarem ao ambiente hostil do pampa, deram origem ao cavalo crioulo, cuja seleção natural é ressaltada em “Sobrevivendo apenas quem se moldou / Ao ambiente agreste que era bagual / E assim foi que o crioulo se aquerenciou”.
A canção valoriza o cavalo crioulo como parceiro inseparável do gaúcho, presente tanto nas tarefas do campo quanto nas manifestações culturais e esportivas. Isso fica claro em versos como “Vieram então as marchas pra comprovar / Toda uma resistência que é sem igual / E a exposição do freio pra consagrar / Um biotipo lindo e mais funcional”. O orgulho regional aparece no sentimento de pertencimento e admiração, especialmente quando o narrador afirma: “No lombo de um gateado me sinto um rei / E o mundo todo gira na minha lei”. Assim, “Cavalo Crioulo” não apenas narra a trajetória histórica do animal, mas também exalta seu valor afetivo e simbólico, consolidando-o como elo entre o passado, o presente e o futuro da cultura do Rio Grande do Sul.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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