
Peñarol
Luiz Carlos Borges
Tradição e afeto rural em "Peñarol" de Luiz Carlos Borges
"Peñarol", de Luiz Carlos Borges, utiliza a história de um galgo de caça para celebrar as tradições e os afetos do interior gaúcho. O nome do cachorro, uma referência ao famoso clube uruguaio, simboliza força e bravura, reforçando o respeito às raízes regionais. A narrativa acompanha o cão desde sua origem simples até suas vitórias em corridas e caçadas, destacando valores como superação e orgulho, muito presentes na cultura campeira do Rio Grande do Sul.
A letra traz imagens marcantes do campo, como "campo vasto", "capão de timbó" e "sanga abaixo", que situam o ouvinte no ambiente rural e evidenciam a parceria entre homem e animal. O tom de causo, com personagens reais como Gim Pinheiro e Cássio Bonotto, aproxima a música das rodas de mate e das conversas de galpão. O momento em que Peñarol, mesmo ferido de morte, cumpre sua missão e morre nos braços do dono, desperta sentimentos de lealdade, perda e saudade, especialmente no verso "Lembro dele com tristeza quando sangra o pô-do-sol". Assim, "Peñarol" vai além de uma homenagem a um cachorro valente, tornando-se um retrato sensível da vida no campo e dos laços profundos que marcam a memória de quem vive essa realidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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