
O Mouro e o Freio de Ouro
Luiz Carlos Borges
Humor e tradição gaúcha em “O Mouro e o Freio de Ouro”
“O Mouro e o Freio de Ouro”, de Luiz Carlos Borges, transforma a tradicional competição do Freio de Ouro em uma história leve e bem-humorada. A música narra as trapalhadas de um gaúcho e seu cavalo mouro, que enfrentam dificuldades típicas do campo, como mostra o uso de expressões regionais: “carneando um touro” e “lonqueando couro”. Esses detalhes aproximam a letra do cotidiano rural do Rio Grande do Sul, reforçando o regionalismo e a autenticidade da narrativa.
O tom descontraído aparece em situações como o cavalo, despreparado e faminto, que para para comer feno durante a prova, e nas tentativas improvisadas do competidor para cumprir as exigências do evento, como no verso: “O tal do giro na pata eu não conhecia / Mas fiz na base do mango e da judiaria”. A presença de nomes reais, como Wilson Souza, referência nas competições de cavalos Crioulos, e o jurado “Marcelo Cueio”, trazem realismo e uma pitada de sátira ao ambiente competitivo. No final, ao admitir “El Freno de Oro no es changa, mire compadre!” (O Freio de Ouro não é brincadeira, veja só, compadre!), o narrador aceita o fracasso com humildade e bom humor, valorizando a experiência e a tradição acima da vitória. A canção celebra o espírito campeiro, a resiliência e a capacidade de rir de si mesmo, elementos centrais da cultura gaúcha.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Luiz Carlos Borges e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: