
O "Revorve" do Tropeiro
Luiz Carlos Borges
Crítica social e desamparo em “O "Revorve" do Tropeiro”
A música “O "Revorve" do Tropeiro”, de Luiz Carlos Borges, faz uma crítica direta à sensação de injustiça vivida por trabalhadores rurais diante das políticas de desarmamento. A entrega do “revorvinho” não é apenas a devolução de um objeto, mas simboliza a perda de uma ferramenta de proteção e autonomia construída ao longo de anos de trabalho no campo. O personagem da canção, ao entregar sua arma ao delegado, revela a contradição entre a intenção da lei e a realidade rural, onde a arma era vista como instrumento de defesa e respeito, não de violência gratuita.
A letra adota um tom coloquial para questionar a eficácia das medidas governamentais, especialmente ao afirmar: “Pois pensei que a polícia desarmava era ladrão”. Essa frase destaca a crítica de Luiz Carlos Borges à ideia de que o desarmamento atinge principalmente o cidadão honesto, enquanto os criminosos permanecem armados. O refrão reforça esse sentimento de inversão de valores: “Vai desarmar desordeiro / E deixa em paz o cidadão”. A música também aborda a preocupação com a segurança da família e o sentimento de abandono pelo Estado, como em “E se um safado me desrespeitar uma filha / Quem vai defender a família de um homem trabalhador”. Assim, Borges expressa a visão de que o governo falha tanto em proteger quanto em permitir que o cidadão se proteja, deixando o trabalhador vulnerável diante da criminalidade e da omissão das autoridades.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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