
Baile de Fronteira
Luiz Carlos Borges
Festa e resistência cultural em "Baile de Fronteira"
"Baile de Fronteira", de Luiz Carlos Borges, retrata com leveza e bom humor a convivência intensa e, muitas vezes, conflituosa das culturas na região de fronteira entre Brasil e Argentina. A música utiliza o chamamé, ritmo típico dessa área, para contar a história de um baile em Corrientes que, mesmo marcado por uma briga com tiros e facões, não perde o clima de festa. O verso “O gaiteiro era buerana / Não deixou o baile morrer” mostra como a música serve de elemento de união e superação, mantendo o espírito festivo mesmo diante das adversidades.
A letra traz expressões regionais como “tranco de sapo baleado” e “jeitão de jaguaretê”, que reforçam o humor e a identidade local. Além disso, referências ao truco e à cachaça brasileira evidenciam a mistura de costumes e a troca cultural entre os povos da fronteira. O refrão “Se foi tiro ou cimbronaço / Pago pra ver... Enquanto sobrar um pedaço / Vamo metê” brinca com a ideia de que, nessas festas, até a confusão faz parte da diversão. Assim, a música celebra a resiliência, a alegria e a irreverência do povo fronteiriço, transformando situações de tensão em momentos de integração e festa.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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