JEITO DE SERTÃO

Conexão e orgulho sertanejo em "JEITO DE SERTÃO"

"JEITO DE SERTÃO", de Luiz Carlos Santos, retrata a ligação profunda do sertanejo com sua terra, destacando como pequenos detalhes do cotidiano, como o "cheiro de mato", o "rastro de gado" e o "canto doce de um sabiá", são essenciais para criar um sentimento de pertencimento e orgulho. Esses elementos não apenas descrevem o ambiente, mas também mostram que a beleza do sertão está nas experiências simples e autênticas do dia a dia. O verso "Assovio do coração" sugere uma sintonia íntima entre o personagem da música e o ambiente, como se o coração batesse no ritmo do sertão.

O refrão "Chora a viola ao vento / Faz o coração navegar / Paraíso como esse / Não há em outro lugar!" reforça a ideia de que o sertão é um paraíso único para quem o vive. A música também aborda a solidão, mas a transforma em inspiração: "A rede embala solidão / Põe o sertanejo a cantar / Nas cordas do violão / Compõe sua melodia". Aqui, a solidão é vista como um momento de criação e contemplação, onde a música se torna uma forma de expressar o amor pela terra natal. "JEITO DE SERTÃO" celebra a cultura sertaneja, valorizando suas paisagens, sons e sentimentos, e reflete a vivência coletiva do sertão brasileiro.