
Dezessete e Setecentos
Luiz Gonzaga
Humor e crítica social em "Dezessete e Setecentos" de Luiz Gonzaga
Em "Dezessete e Setecentos", Luiz Gonzaga utiliza o humor para retratar situações cotidianas de confusão em contas e pequenas dívidas. A música gira em torno da insistência do devedor em afirmar que deve "dezesseis e setecentos" em vez do valor correto, "dezessete e setecentos". Esse erro repetido gera discussões e frustrações, evidenciando como mal-entendidos simples podem se transformar em conflitos. O narrador tenta provar seu ponto destacando sua formação acadêmica e conhecimento de aritmética: "Sou diplomado / Frequentei academia / Conheço Geografia / Sei até multiplicar". Essa ênfase serve tanto para reforçar a expectativa de honestidade quanto para ironizar a situação, já que, mesmo com todo esse conhecimento, ele não consegue convencer o outro.
A canção, composta em 1945 por Luiz Gonzaga e Miguel Lima, reflete o contexto da época, quando transações financeiras envolviam valores como "mil réis" e confusões desse tipo eram comuns. No final, a música faz uma crítica social sutil ao afirmar: "Por isso é que o Brasil / Não progrede nisso". Gonzaga ironiza a dificuldade de entendimento e a falta de precisão nas relações, sugerindo que problemas simples, como fazer contas, refletem questões maiores do país. A recente regravação por Zeca Pagodinho para o sitcom "Tô Nessa!" mostra que o humor e a crítica presentes na música continuam atuais e facilmente reconhecíveis pelo público brasileiro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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