
Pobreza Por Pobreza
Luiz Gonzaga
Resistência e identidade em "Pobreza Por Pobreza" de Luiz Gonzaga
Em "Pobreza Por Pobreza", Luiz Gonzaga interpreta uma letra de Gonzaguinha que aborda a dura realidade do sertão nordestino e a resistência de quem escolhe não migrar, mesmo diante da seca e da miséria. O verso “Meu agreste vai secando / E com ele vou secar” expressa a decisão de permanecer na terra natal, aceitando o destino difícil, mas mantendo o vínculo com o lugar de origem. Essa escolha não é apenas resignação, mas uma afirmação de identidade e pertencimento.
A canção destaca que a pobreza e a exploração acompanham o trabalhador rural onde quer que ele vá, como sintetiza o trecho “Pobreza por pobreza / Sou pobre em qualquer lugar”. Assim, a música questiona a ideia de que migrar seria uma solução para a opressão, mostrando que o problema é estrutural. O verso “E a mão é sempre a mesma / Que vive a me explorar” reforça que a exploração não muda com o local, apontando para um sistema injusto que se repete. Ao afirmar “Ao menos o chão que é meu / Meu corpo vai adubar”, o eu lírico revela dignidade e apego à própria terra, preferindo contribuir para o solo natal a buscar uma vida incerta em outro lugar. A música, assim, une denúncia social e valorização das raízes, temas centrais na trajetória de Luiz Gonzaga.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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